Em nosso mês especial sobre o Home Staging no Brasil, conversamos com duas de nossas parceiras: A Fernanda Genthon, responsável pelo home staging em Indaiatuba e Sara Lima, responsável pelo home staging em Itu.
A Sara Lima e suas parceiras da Top Stagers foram responsáveis pelo trabalho realizado no Condomínio Vila dos Manacás. Já a Fernanda Genthon e sua equipe da HO.ST – Home Stage & Living realizaram o trabalho no Condomínio Maison du Parc.
Portanto, confira abaixo um pouco da história de nossas stagers parceiras!
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Poderia nos dar uma breve introdução sobre você e seu trabalho?
FG – Olá, sou a Fernanda Genthon, iniciei minha carreira na Califórnia, o berço do Home Staging. Sou especializada em fotografia de imóveis de luxo para venda e membra da Real Estate Staging Association dos EUA.
SL – Olá, sou a Sara Lima, sou designer de Interiores, home stager e CEO da Flox Decor Home Staging. Atuo há mais de 22 anos no mercado de decoração de interiores.
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O que te motivou a se tornar Home Stager?
FG – Com certeza foi alinhar o olhar e senso de estética com o mercado imobiliário.
SL – Me mudei para o interior no início de 2020, para continuar empreendendo na área de decoração, quando chegou a pandemia e precisei me reinventar. Estudando o mercado de decoração, descobri o Home Staging. Pois, com o mercado imobiliário em alta, decidi me certificar e especializar para poder exercer algo que na verdade já trabalhava há anos, só não sabia o nome.
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No home staging, como é feita a avaliação do imóvel? Quais os critérios na hora de escolher os cômodos?
FG – Em resumo, faço uma visita detalhada e minuciosa ao imóvel, para identificar seus pontos fortes e fracos, também entendendo seu contexto: região, público alvo, oferta, etc. A Associação dos Corretores Americanos lança uma pesquisa a cada 2 anos, juntamente com a Associação dos Stagers, de quais são os cômodos que merecem maior atenção.
SL – Realizo um estudo minucioso do imóvel, onde envolve não só as condições estruturais, mas também o tipo de público, mercado da região, metragem, qual home staging se enquadra, valor de investimento, entre outros. Depois do contrato fechado é que damos início ao Home Staging, envolvendo 10 princípios básicos para realização do projeto: descarte e despersonalização, organização, reparos, limpeza, estilos, cores, mobiliário, iluminação, tecidos e decoração afetiva.
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Quais os maiores desafios enfrentados por um home stager?
FG – O maior desafio tem sido o trabalho de divulgação e educação do mercado, especialmente no Brasil. Pois, as pessoas não tem ideia do potencial e o valor agregado que este serviço proporciona.
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SL – Faltam informações, como a conscientização que Home Staging é uma ferramenta de marketing e não “decoração de interiores”. Além disso, mostrar ao proprietário que com o imóvel parado, ele está perdendo dinheiro. Afinal, o imóvel é um produto que se você vê pela internet e seu celular é a vitrine, onde ele precisa se destacar dos demais.
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Como você imagina o Home Staging no Brasil nos próximos anos?
FG – Definitivamente irá se tornar um serviço essencial para os imóveis do segmento de luxo. Pois, é o merchandising daquela residência, nosso trabalho de divulgação e otimização de espaços está ali, promovendo experiências multissensoriais, pensando nos futuros compradores.
SL – Será essencial como é nos Estados Unidos há 50 anos. Hoje, as grandes plataformas imobiliárias já entenderam o conceito e aplicam em seus imóveis. Enfim, quando as pessoas entenderem que isso facilita a comercialização do imóvel, todos vão querer ter uma stager.
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