Se você nos acompanha aqui, já deve saber que a migração de moradores de grandes cidades para o interior paulista está cada vez maior. Afinal, as pessoas estão buscando melhores condições de moradia e qualidade de vida, o que acaba movimentando o mercado imobiliário da região. O movimento se chama êxodo urbano, ou seja, o campo como opção de moradia.
Logo, esse deslocamento para o interior de São Paulo alterou toda a dinâmica do setor imobiliário. Que passou a receber uma demanda maior por imóveis para moradia e não para veraneio, como era antes.
Entre os principais fatores que intensificaram a procura de imóveis no interior, temos: os altos índices de segurança e qualidade do ar, mobilidade urbana e a proximidade dessas cidades com São Paulo. Porém, esses não os únicos atrativos da região, que também conta com a diversas universidades importantes e tem grande relevância na economia do estado.
Por essas razões, as cidades do interior têm se destacado entre as mais procuradas para moradia nos últimos anos. Principalmente em 2020, por conta da pandemia do Coronavírus, que ressignificou o sentido de lar.
Ao longo deste artigo, vamos te apresentar os fatores que levaram ao crescimento do mercado imobiliário no interior paulista. Então, se você quer entender melhor a evolução desse mercado ou tem dúvidas sobre como investir em imóveis no interior, este texto pode te ajudar!
A evolução do mercado imobiliário
Este é um dos setores mais lucrativos da economia brasileira e está em constante crescimento. Tanto que, o número de consultores imobiliários aumentou consideravelmente nos últimos anos, segundo informações Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI).
Mas, o que pouca gente sabe é que esse mercado é cíclico. Ou seja, ele é definido por “eras”, que indicam fases de crescimento ou queda das transações realizadas em um determinado período.
O que evidencia isso são as duas grandes eras que aconteceram recentemente no mercado imobiliário brasileiro. Sendo elas: a Era de Ouro e a Era da Seca, que vamos explicar brevemente abaixo.
Da ascensão a queda
A Era de Ouro, aconteceu de 2008 a 2013 e é marcada pela consolidação econômica e política do Brasil. Logo, nesse período, as construtoras e incorporadoras atingiram números estrondosos de vendas, proporcionadas pela expansão do poder aquisitivo dos brasileiros.
Assim, as pessoas tinham mais dinheiro e o mercado oferecia várias condições comerciais, que favoreciam a aquisição de bens materiais em diversos setores.
Porém, de 2013 a 2018, a situação mudou, ocasionando na Era da Seca. Durante essa época, o país sofreu com a crise econômica e problemas políticos, que afetaram negativamente o mercado imobiliário.
Logo, o poder aquisitivo e consumo de produtos em determinados setores diminuíram drasticamente, dando início a uma época de recessão. Principalmente, no setor de compra e venda de imóveis.
O mercado imobiliário retoma o fôlego e volta a crescer!
Como dissemos anteriormente, o setor imobiliário é determinado por ciclos. E, em 2019, tivemos o começo de uma nova era, conhecida como: a Era da Eficiência.
Esse período destaca-se pela retomada do mercado imobiliário, inspirada por um conjunto de incentivos governamentais e instituições financeiras. Que facilitaram o acesso a compra de imóveis, através da queda das taxas de juros e flexibilização nas negociações.
Um exemplo disso, é a taxa Selic que girou em torno de 2% a 2,25% ao ano em 2020 e influenciou as taxas aplicadas nos financiamentos bancários. Com isso, esse tipo de recurso passou a ser utilizado com mais frequência na compra de imóveis.
De acordo com dados do Banco Central, em outubro de 2020, o saldo de financiamento de imóveis atingiu R$ 697,3 bilhões. Sendo este, um marco histórico para o setor e comprovando a sua retomada.
Também não podemos esquecer que o Covid-19 teve forte influência nisso. Porque, a pandemia mostrou a importância de ter uma casa com ambientes confortáveis, seguros e que permitam a realização do home office, que virou a realidade de trabalho para muitas pessoas. Desse modo, o interior virou a mina de ouro do mercado imobiliário.
Prova disso, é o aumento de buscas por imóveis no interior feitas nos portais imobiliários. Segundo dados do ImovelWeb, entre março e setembro de 2020, a procura aumentou 28%. Enquanto que, em junho esse número subiu para 60%, quando comparado com o mesmo período em 2019.
No próximo tópico, falaremos sobre a mudança de perspectiva que o interior paulista sofreu e os fatores que o tornam tão atrativo.
Porque o interior paulista é tão especial?
Até pouco tempo atrás, o interior paulista não era visto como a principal opção de moradia das pessoas interessadas em comprar um imóvel. Visto que, ele era constantemente procurado apenas por quem queria aproveitar os finais de semana nas famosas “casas de campo”, que eram a maior demanda do mercado imobiliário nessa região.
Entretanto, essa visão mudou! Pois, as cidades do interior cresceram bastante e contam com diversos atrativos. Sendo que, o maior destaque é a proximidade com São Paulo, facilitada por várias rodovias que promovem uma mobilidade rápida até a capital.
Outro ponto relevante do interior de São Paulo é a sua essência única! Composta por muito ar puro, área verde, tranquilidade e uma grande variedade de condomínios, com preços e metragens atrativas.
A partir disso, temos o cenário perfeito para quem quer passar mais tempo com a família e ficar longe da correria das grandes cidades.
Para se ter uma ideia, segundo informações divulgadas pela Info Money, somente a cidade Itu recebeu um aumento de 400% nas buscas por casas em condomínio, entre abril e setembro de 2020. Posto que, a maior parte dessas pesquisas é feita pelos paulistanos, que representam 90% do público responsável pela compra destes imóveis.
Logo, percebemos que o interior paulista tem uma participação cada vez mais expressiva no mercado imobiliário. Além de ser uma região propícia a oportunidades de negócios e investimentos, dos quais falaremos abaixo.
Um mar de oportunidades e investimentos
Conforme dito, o mercado de imóveis é um dos mais lucrativos do mundo. Mas, ele também é um dos seguros, devido a demanda constante desse tipo de bem e da sua alta capacidade de valorização.
Por isso, cada vez mais as pessoas estão investindo em imóveis, especialmente quem mora em São Paulo.
Outro fator que facilita a realização de investimentos nesta região é a variedade de condomínios, que apresentam valores mais interessantes que os imóveis da capital.
Por exemplo, é possível adquirir uma casa em condomínio no interior a partir de R$ 600 mil. Enquanto que, em São Paulo, esse valor equivale a compra de casas em bairros desvalorizados da cidade.
Dessa forma, o mercado imobiliário do interior paulista acaba sendo beneficiado com um número maior de transações.
Existem várias maneiras de investir em imóveis, sendo que as mais conhecidas são: o aluguel e compra para revenda. A seguir, vamos explicar um pouco sobre cada uma delas, assim, você poderá escolher qual é o melhor investimento para o seu perfil.
Aluguel de imóveis:
Assim como o setor de vendas, a locação de imóveis no interior também foi beneficiada pela retomada do mercado imobiliário. Afinal, ele foi o primeiro a ser atingido pela demanda desencadeada pela pandemia do Covid-19. Porque, as pessoas queriam se mudar rapidamente dos grandes centros urbanos para evitar a contaminação do vírus.
Diante disso, os imóveis em condomínios do interior ganharam destaque e foram os primeiros a serem negociados. Sobretudo, as casas localizadas em empreendimentos renomados, como Terras de São José, Fazenda Vila Real, Xapada Parque Ytu, entre outros.
Esses locais já eram procurados com frequência, porém, a demanda nunca foi tão grande como nesse período. E, até hoje, a procura por imóveis nestes condomínios continua aquecida, por conta da segurança e conforto que eles oferecem.
Portanto, apostar na compra de um imóvel para alugá-lo pode ser uma ótima alternativa para diversificar a sua carteira de investimentos. Pois, além de poder utilizá-lo como moradia alternativa e aumentar o seu patrimônio, você pode gerar uma renda fixa com o mesmo através da locação.
Compra e venda de imóveis
Outro tipo de investimento envolvendo imóveis é a compra e revenda, que oferece um retorno financeiro maior que a locação. Contudo, esse tipo de transação costuma levar mais tempo para ser concluída, pois, é mais complexo que o de locação.
Contudo, existem 3 categorias de compras que podem ser feitas como investimento, vamos explicar cada uma delas para você. Assim, vai ficar muito mais fácil entender as diferenças e benefícios entre cada uma.
Compra e revenda de terreno ou casa
Esse é o tipo mais comum entre as negociações de compra e venda. Porque, muitas pessoas compram um imóvel para utilizá-lo como moradia, mas, depois acabam vendendo o mesmo, pelos mais variados motivos.
Logo, nessas situações é possível encontrar imóveis com preços em conta, que permitem uma boa negociação.
Construção de imóveis
Outra categoria muito conhecida é a de construção de imóveis para venda, que funciona da seguinte maneira: a pessoa compra um terreno por um bom preço e constrói uma casa no local, com o intuito de vendê-la futuramente e obter lucro em cima da construção.
Vários empresários apostam nesse tipo de negociação, especialmente em condomínios. Visto que, é possível realizar parcerias com profissionais da construção civil nessas transações, para diminuir os custos do projeto e acelerar à venda do mesmo.
Por esse motivo, essa categoria do mercado imobiliário vive em constante crescimento e atraí cada vez mais interessados, devido aos seus bons rendimentos.
Reforma de casas
Por último, mas não menos importante, também é válido ressaltar o mercado de reformas de imóveis, que é uma das grandes oportunidades do interior paulista.
Nestes casos, a dinâmica é bem parecida com o tópico de construção, porém, envolve a aquisição de um imóvel pronto que carece de melhorias. Que vão desde a pintura externa e pequenas manutenções até a demolição de ambientes inteiros e reconstrução dos mesmos.
Geralmente, os imóveis que passaram por esse processo são construções antigas e que estão à venda por um preço em conta. Deste modo, o investidor realiza as alterações necessárias no local, por um custo baixo, para depois colocá-lo à venda por ótimo valor.
Assim, obtêm-se um lucro consideravelmente alto com a venda do imóvel, se comparado com outros tipos de investimentos financeiros. Consequentemente, isso chama a atenção de empresários que querem investir no mercado imobiliário, em função do seu potencial de valorização e vantagens.
Em vista disso, concluímos que o imóvel tornou-se uma moeda de troca poderosa. Que pode ser utilizada para preservar e multiplicar o patrimônio financeiro, de maneira segura e muito rentável.
Então, se você está pensando em se mudar para o interior paulista, esse é o momento ideal! Pois, o mercado imobiliário está com taxas muito atrativas e flexíveis, que favorecem a aquisição de novos imóveis.
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